quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Dica de Filme - A Noiva Síria


Na fronteira entre Israel e Síria, onde habita uma comunidade drusa. É onde acontece a
preparação do casamento de uma jovem drusa com um astro de tevê, também druso - mas
morador do lado Sírio. A noiva tem de passar de um lado para o outro, mas a burocracia
kafkiana de cada lado transforma o casamento em uma festa do absurdo.



Informações Técnicas

Título no Brasil:  A Noiva Síria
Título Original:  The Syrian Bride
País de Origem:  França / Alemanha / Israel
Gênero:  Drama
Tempo de Duração: 97 minutos
Direção:  Eran Riklis



Quando assisti esse filme fiquei super envolvida, ali na história... Nunca mais esqueci!
Assisti em 2007. É interessante e faz a gente refletir sobre muita coisa... Sobre
principalmente, como o amor e a guerra estão lado a lado em alguns lugares do mundo.
Talvez você também goste.


domingo, 9 de setembro de 2012

Aida Bogomolova - Um esplendor no palco!

Texto extraído do site de Aida e traduzido por Roberta Prado Alves.



Aida Bogomolova nasceu na cidade de Khabarovsk, no Extremo Oriente. Ela tem dançado desde infância. Quando tinha seis anos, ela se impressionou pela dança Indiana e estreou quando tinha dez anos. Ela tem feito parte de diferentes contextos de danças e tem participado de programas da TV local.


Quando tinha dezessete, Aida foi convidada pelo teatro “Miniaturas Cênicas”, onde trabalhou por um longo tempo como dançarina solo e realizou apresentações em muitas cidades da região: Krasnoyarsk, Chita, Tomsk, Omsk, e outras cidades da Rússia.  No repertório, Aida apresentou dança Indiana (bollywood) e danças orientais, trabalhou junto com Faquir.
Quando tinha dezenove, Aida entrou “Pacific National University”, onde fundou sua propria escola de dança oriental. No começo de 2000 até 2007, a escola “Aida” ganhou muitos prêmios nos contextos de dança da região de Khabarovsk. Em 2006 a escola “Ainda” ganhou o primeiro premio com a denominação “Oriental” em All-Russian Festival “Student’s  Spring 2006”.  Aida era produtora e coreografa na sua escola bem como dançarina de solo e desenhista de roupas para shows.


Em 2004 realizava visitas regulares a workshops em Moscou, com algumas famosas coreografas de danças do ventre Russas e Egípcias: Tito, Yousri Sharif, Aida Nour, Tatyana Fedyayeva (Nour), Marianna Smirnova-Seslavinskaya, Farida Fahmi, Saida, Zaina e algumas outras.
Há muito tempo, ela mora em duas cidades Khabarovsk e Moscou. Moscou tem dado novas oportunidades de rever e desenvolver talentos, aprender informações mais importantes sobre dança e criar seu primeiro projeto fabuloso.  Khabarovsk é sua terra natal, onde tem sido entrevistada com frequência pelo jornal local e TV masculina.
Em 2007 Aida decidiu se mudar para Moscou. Ela estava envolvida com alguns projetos de shows e realizou apresentações com o coral da Turquia, Ishtar Alabina, Sergey Zhukov.
Em 2008 Aida participou do Festival Internacional de Dança Oriental, onde recebeu o segundo prêmio com a nomeação “Profissionais”.
Em Maio de 2009, recebeu o primeiro prêmio no contexto organizado por Irina Popova, no Centro de Dança Oriental. O contexto aconteceu para profissionais e a orquestra mundialmente conhecida do Líbano foi convidada.


Em Outubro de 2009 ela ganhou o primeiro premio no Quarto Festival da Montagem (ou Assembleia) Oriental em Moscou com assistência das Associações Internacionais de atores egípcios com a nomeação “Profissionais”.
Em 20 de maio de 2010, Festival Internacional de Dança Oriental “Tariq El – Nougoum”, com a nomeação “Raks Al - Sharqi Profissionais”, primeiro lugar.
O segundo Festival Internacional  “Tariq El – Nougoum”, Maio 12 - 15, 2011.

SITE DE AIDA BOGOMOLOVA - www.aida.ge

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A memória e a dança


Keice Granzotto Casarri
A Memória e a dança...
Texto de Keice Granzotto Casarri

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A palavra memória vem do latim, que significa: faculdade de reter as ideias. É só lembrar das impressões que se colhe pelo dia-a-dia, que fica fácil entender que memória não é só guardar fatos. Memória também é vivida e representada por sentidos.

Na dança, a técnica não é tudo, a mente é fundamental para o sucesso e é um dos segredos para que uma performance aconteça de forma diferenciada. O modo como a memória se organiza, influencia a execução dos movimentos, pois enquanto agente ativo, a memória deixa vestígios ao longo do tempo.

Hoje, a memória de quem dança, não mais se limita a ser apenas um meio que transmite passos e maneira de executá-los, como uma vida “gravada”. A memória já vai muito além. É busca, invenção e reinvenção. Permite um pensar, um colaborar. Possibilita para quem dança criar uma obra coletiva que se faz e refaz a partir de experiências. Não é algo que se completa ou termina. É algo que se transforma e permanece.

 

domingo, 12 de agosto de 2012

Dica de Filme - Cairo Time



Cairo Time (Meus dias no Cairo)

Há muitos e muitos anos, sou apaixonada pelo Egito... E Pra quem tem esse mesmo fascínio pelo, recomendo esse filme!

O filme “Cairo Time” é um drama romântico sobre um fugaz caso amoroso que apanha um homem e uma mulher completamente desprevenidos. O filme é realização de Ruba Nadda e conta com Patricia Clarkson, Alexander Siddig e Elena Anaya nos papéis principais.

No Cairo, nos seus próprios aposentos e à espera do marido, Juliette vê-se envolvida num romance com o seu amigo Tareq, um agente da polícia reformado. Tareq é quem escolta Juliette em torno da cidade, e mais tarde encontram-se em meio a um affair que pega ambos de surpresa.

Juliette, colunista de magazine, chega ao Cairo para esperar seu marido que está numa missão na Faixa de Gaza. No Egito, ela fica aos cuidados de Tareq, amigo de seu marido. Ele a auxilia nas coisas simples, como levá-la de um lugar a outro, depois ela passa a precisar dele o tempo todo (sabemos como é a vida de uma mulher que anda sozinha e sem véu no Egito).

O filme apresenta uma história diferente que foge dos clichês do gênero de romance. Dois personagens maduros compartilhando as horas, diante de um cenário magnífico. O filme é calmo, por isso provavelmente é quem gosta de cenas movimentadas, não vai gostar desse filme.



No enlouquecedor caos urbano do Cairo, Ruba Nadda resgatou a cultura dos ambientes próprios para homens, onde há chá, café, ouve-se música árabe clássica, joga-se xadrez. Juliette vai até o café que Tareq é proprietário e os homens ficam a observando. Mas em sua ingenuidade ocidental não percebe o significado disso no Egito.

Em contratempo há a descoberta do poder de sedução natural em Juliette, feminina e também sofisticada. Na composição do filme existem elementos marcantes para dar o clima místico, como o requinte nas cores, contraste entre elas, diversas texturas e cenários que nos rementem aos contos das Mil e Uma Noites.

O filme exalta a capital do Egito na sua essência, no seu aspecto turístico e em sua simplicidade. A cidade é personagem principal, sendo capaz de transformar a vida dos dois na trama. Como mostra o dia-a-dia dos Egípcios, há Om Khaltoum no táxi e dança do ventre, rápida... Mas tem! Há também uma cena em que Juliette acorda meio atordoada com o Athan (chamado da mesquita à oração).

Bom, vou falar até aqui. Para saber o resto do filme você vai ter que assistir. Gostei do filme, mas o final não foi o que eu esperava!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Divas da dança do ventre - Tahia, Samia e Nagwa.


 
Tahia Carioca - Seu nome verdadeiro era Abla Muhammad Karim, mas aderiu o nome artístico Tahia Carioca na década de 30. O nome Carioca foi em função de seu derbakista misturar sons árabes aos sons brasileiros, os quais a bailarina muito apreciava. Nasceu em Ismailia, Egito em 1915. Quando adolescente mudou-se para o Cairo, onde começou estudar dança do ventre na escola Ivanova. Depois, na décade de 30, começou a trabalhar no cassino de Badia Massabni ao lado de Samia Gamal. Badia trazia coreógrafos americanos e europeus para ensinar suas bailarinas. Foi neste cassino que surgiram as chamadas bailarinas da idade de ouro da Dança do Ventre. Ao todo Tahia participou de 120 filmes, além de ter trabalhado na televisão e no teatro. O primeiro filme que Tahia fez foi em 1935. Alguns dizem que estreou no filme "Doctor Farahat" e outros dizem que foi no "La Femme et le Pantin". De qualquer maneira Tahia Carioca atuou em filmes egípcios com estrelas de filmes árabes como o cantor e compositor Mohamed Ahdel Wahab e Farid Al Atrache. Seu estilo de dançar era muito diferente de sua amiga e rival Samia Gamal. Em 1963 parou de dançar e passou a dedicar-se somente ao teatro. Foi quando fundou um grupo teatral. Sua primeira peça neste grupo foi sobre a vida de Shafiqa La Copta, obra na qual obteve grande sucesso. Ao todo se casou 14 vezes. Morreu dia 20 de setembro de 1999 aos 79 anos de idade de ataque cardíaco.



Samia Gamal - Nasceu em Wana, uma pequena cidade egípcia, em 1924. Meses depois, mudou-se com sua família para o Cairo. Anos depois conheceu Badia Massabni, que a convidou para integrar sua companhia de dança e a trabalhar em seu cassino. Samia aceitou. Foi Badia quem lhe deu o nome de Samia Gamal, já que seu nome de nascimento é Zainab Ibrahim Mahfuz. Primeiramente estudou com Badia, e com a então estrela do momento, Tahia Carioca. Mas ela logo tornou-se uma solista respeitada e criou seu próprio estilo. Samia Gamal incorporou técnicas do balé (como giros e deslocamentos) e de danças latinas em suas performances. Ela foi a primeira bailarina de dança do ventre a dançar de salto alto, e também tornou o uso do véu muito popular. Estrelou diversos filmes egípcios ao lado do famoso cantor e ator Farid Al Attrach, como "I Love You" em 1949 e "Afrita Hanem" em 1950. Eles ainda tiveram um romance na vida real, mas não se casaram. O romance rendeu também muitas canções. Em 1949, o rei egípcio Farouk proclamou Samia Gamal “A Bailarina Nacional do Egito”, que trouxe atenção dos EUA para a bailarina. Em 1950 Samia foi para os EUA e foi fotografada por G. John Mili. Ela ainda dançou no The Latin Quarter, um nigthclub em Nova Yorque. Depois, Samia casou-se com o milionário texano Sheppard King III, que se converteu ao islamismo por sua causa, mas esse casamento não durou muito. Em 1958 Samia casou-se com Roshdy Abaza, um dos mais famosos atores egípcios, época na qual fizeram alguns filmes juntos. Outro filme internacional que Samia trabalhou foi “Ali baba e os quarenta ladrões”, do diretor francês Jacques Becker. Samia Gamal parou de dançar em 1972 quando estava perto dos 50 anos, mas começou novamente depois, por sugestão de um amigo, Samir Sabri. Ela então dançou até perto da década de 1980. Ela dizia: "Dança, dança, nada além da dança. Eu dançarei até morrer!". Samia Gamal faleceu no dia primeiro de Dezembro de 1994, no Hospital de Mirs no Cairo, aos 70 anos. Samia Gamal, ao lado de Tahia Carioca, é considerada uma das mais famosas dançarinas do mundo. E foi a responsável por levar a Dança do Ventre para Hollywood e Europa. É elogiada e lembrada por seu estilo charmoso e sedutor ao dançar, pela expressividade de seus olhos, bem como pelo quadril leve e solto.


 Nagwa Fouad - A mais famosa das bailarinas da segunda metade do século XX. Nasceu em 1942, sendo filha única de uma família de egípcios. Começou a dançar aos 16 anos em festas de casamento familiares e encontros sociais.
Seu nome de nascimento era Awatef Mohammed El Agamy. Quando se mudou para o Cairo já gostava de dançar e fazia pequenas apresentações, e percebeu que na capital poderia tornar-se bailarina profissional. Aprendeu música e dança ocidental. Também foi cantora, artista de teatro e cinema. O primeiro filme que fez foi "Sharei El Hob" (La Calle del Amor), que contou com a participação de alguns músicos como o cantor Abdel Halim Hafiz com a canção "Olulu". Nagwa Fouad fez a primeira aparição dela no filme com esta música. E na opinião do derbakista Hossam Ramzy foi o mais próximo da melhor demonstração natural de como dança uma jovem egípcia comum. Segundo ele a dança de Nagwa foi “perfeitamente inocente, cheia de amor, emocionalmente bem expressada, traduzindo cada parte da música de uma maneira maravilhosa e retratando o argumento da história em uma atuação magistral que deve ser vista para se crer”. Com este filme Nagwa e Abdel Halim Hafiz tornaram-se famosos e ela tornou-se a bailarina oficial de Abdel, acompanhando-o em todos os seus shows. Em 1976 o lendário compositor Mohamed Abdel Wahab também escreveu uma música especialmente para ela: Arba´ tashar. (colocar trecho da música no site; fazer propaganda do cd para vender no site). Ela se apresentou na Europa e Estados Unidos, onde então fundou uma escola de dança oriental em Nova Yorque. (Esta escola ainda existe?). Vender DVDs dela no site. Reservava em sua apresentações sempre um momento do show especial para o violino. Fez muito sucesso como bailarina nas décadas de 50, 60, 70, 80 e 90. Mas no início de 1992 retirou-se definitivamente da dança para consagrar-se no cinema.










quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Jade El Jabel


Conheci pessoalmente a Jade El Jabel num Workshop organizado pela Shanasis Al Shams em Porto Alegre, RS , 2007. Antes só a tinha visto em DVD mesmo. Amei o jeito como a Jade dançava. Única, com personalidade, altiva, perfeita e desde o começo dava para perceber que ela tinha profundo conhecimento sobre arte.


  • Ela foi aluna de Layla, Samira Samia, Raqia Hassan, Randa Kamel e Dina. Foram professoras importantes na sua vida e de alguma maneira influenciaram seu estilo com o passar do tempo. 
  • Jade é artista por natureza... Antes da Dança do Ventre, conheceu e estudou a música, a literatura e outras formas de dança.
  • Em 1991 surge a Dança do Ventre no seu caminho, na casa de chá egípcia Khan el Khalili.
  • Jade estudou Ballet Clássico e Moderno.
  • Em 2007, em parceria com Tony Mouzayek lançou seu primeiro DVD didático“Jade El Jabel – Interpretando Om Kalsoum”.
  • Jade participou de documentário sobre a Dança do Ventre na França.

A Arte da Dança

Uma técnica muito apurada, perfeita!
Aquela que deseja ser uma boa bailarina deve estudar Jade El Jabel!

Beleza além da Beleza


Texto escrito por Joelma Brasil

Amigas da dança, vivemos em uma sociedade capitalista e cruel, com "padrões " de beleza e estética.
Quando iniciei meus estudos na dança do ventre, foi exatamente por que não tinha o compromisso com os padrões da sociedade.

Sempre amei dançar, minha família não tinha condições financeiras para me colocar em uma escola de ballet, então dançava sempre como podia e sabia. Frequentava desde pequena, comunidades do samba, que eram populares e gratuitas. E também ministrava aulas gratuitas em uma associação de moradores do meu bairro.
Venho do samba, onde perdia de longe para as mulatas com seus corpos esculturais e esguios.
Quando descobri a feminilidade que a dança do ventre proporcionava, e não tinha padrões de beleza, me agarrei com toda força e paixão pela dança como forma de expressão.

Acho que isso foi o grande estopim da minha carreira, fazia com tanta alegria a dança, que contagiava a todos a minha volta. As pedrarias, as franjas e o que podíamos fazer ao som de cada instrumento, me remetia ao passado, onde as mulheres tinham que ser femininas e demostrar a sua beleza verdadeira. Cada uma com o seu charme, uma com pernas grossas, outras com bocas grandes, outras com longos cabelos, mas cada uma tirando a beleza da sua própria beleza.
Descobri mais tarde que essa era a dança balady, a minha dança.

Creio que o grande número de adeptas da dança do ventre, seja examente por isso. Para trabalhar a auto estima, fazendo com que possamos nos expressar, sem ter idade, raça ou peso. Proporcionando á todas tempo e possibilidades para a arte.


O que aconteceu? O que estamos deixando acontecer?
A culpa é da grande maioria, que parece que perdeu a real função da dança e da arte. Estamos aqui para nos alegrar e celebrar a vida, e não competir com beleza. Para isso existem outros caminhos, concursos de beleza e agências de modelos.
Vamos pensar em dança como arte. Como um grande quadro que cada um pinta o seu e cada um vê de maneira diferente a mesma figura.
Minhas palavras não são uma apologia à obesidade, e muito menos a falta de cuidados e vaidade, mas sim a aceitação da sua beleza, como forma única.
Somos únicas e por isso já somos maravilhosas.
O importante é tratarmos da melhora interior, sermos melhores pessoas, mais gratas, mais generosas , amigas e companheiras.

Sejamos felizes através da dança. Sigam o seu caminho. Vejam a beleza além da beleza.


Joelma Brasil
http://joelmabrasil.com.br/

Fonte: http://www.centraldancadoventre.com.br/artigos/1056-beleza-alem-da-beleza


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Dança dos Sete Véus



Há muitos mitos e lendas acerca de sua origem e de seus significados. Há quem diga que ela era dançada pelas sacerdotisas nos templos em homenagem a Deusa Ísis.


Sendo que na Bíblia ela aparece quando Salomé dança para Herodes e ganha em troca a cabeça de João Batista.


No cinema hollywoodiano, a atriz Rita Rayworth fez o maior sucesso interpretando essa Salomé em trajes esvoaçantes e apresentou uma dança dos sete véus repleta de charme!

Quando a bailarina dança vai tirando um por um dos sete véus que estão presos ao seu corpo. Cada véu é removido com delicadeza e naturalidade. 

A música não pode ser curta, pois poderá prejudicar a retirada dos véus. É ideal que seja em média uns 6 a 8 minutos

Lembre-se de um detalhe muito importante, não se utiliza músicas folclóricas ou percussivas e sim músicas instrumentais suaves. Com criatividade e bom gosto pode se fazer uma apresentação muito bonita. 

O traje de dança embaixo dos sete véus, deve ser de cor neutra tipo dourado ou prata, podendo ser também  numa cor em tom pastel assim fica em harmonia com os véus.

Os véus são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Porém as cores não são uma regra. Dá para escolher as cores conforme o gosto de quem a dança. Por exemplo, trocar o verde por rosa.

Para espalhar pelo corpo o melhor tamanho é 0,50 x 1,40. Uma ideia é fazê-los em malha e colocá-los da seguinte maneira: o vermelho nos quadris, o laranja, o amarelo acima, o verde nos seios, o azul no pescoço, o anil na cabeça juntamente com o violeta.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Dança do Ventre no Egito

Os egípcios mais tradicionais, abominam a dança do ventre profissional em seu país. As danças acontecem, em pontos turísticos como os hotéis cinco estrelas e os barcos que passeiam pelo Nilo. 

A egípcia dança desde pequena, passa de geração para geração, porém esta arte está viva no sangue delas.  Tem uma graça peculiar e charmosa. Entretanto não fazem apresentam em público, fora de festas da própria família.  

As crenças abominam que uma mulher casada se apresente, mostrando o corpo para o grande público. Porém, admiram as bailarinas de sucesso e vibram quando o show é bonito.  Só os maridos podem ver suas esposas por baixo dos véus e algumas   chegam a expor apenas os olhos. Há muitos véus pois, a maioria, segue os costumes muçulmanos.  

Dina, em seus shows é acompanhada de 25 músicos no palco.  Seus movimentos exatos, marcam as músicas onde ela leva a plateia ao delírio. Dina põe trajes que são um tanto ousados, até para os mais modernos. É também a única que permitem que use trajes desse tipo ao dançar, porque a consideram uma deusa. Em seus encerramentos lança giros fantásticos.

Os egípcios valorizam muito as bailarinas lá do passado, as que traduzem o estilo clássico. Sendo que Souher Zaki é reverenciada em todo o país.  Mesmo os grandes professores a respeitam como uma imortal. 

Adoram Tahia Carioca, enquanto Fifi Abdo, alguns amam e outros detestam.  

Existem barcos que cruzam o Nilo todas as noites, neles há apresentações de bailarinas.  Não são grandes apresentações, apenas um entretenimento enquanto o pessoal faz seu jantar no cruzeiro.  Um passeio para apreciar a noite no Cairo. Sonho maravilhoso e inesquecível.

O padrão de beleza do Egito exalta a mulher com mais "curvas".  A maioria das bailarinas egípcias, e também as européias, não encontram-se no peso normalmente exigido pelos padrões do ocidente. 


Balé dos Sonhos e Contos do Balé

A Angelina é uma ratinha que sonha tornar-se uma bailarina de sucesso. Esse filme eu dei para a minha sobrinha e simplesmente a guria amou! É legal porque faz parte do universo das meninas, dos sonhos e ainda envolve questões da vida real. E é claro, fala sobre Balé.  




Esse é um livro de Inês Bogéa. A gente sabe muito bem que para dançar balé é necessário mais que aprender os passos, é essencial amar a dança para no futuro flutuar numa sapatilha... A autora traz em sua obra os maiores repertórios de todos os tempos: 

  • A menina mal olhada;

  • Giselle;

  • Coppélia; 

  • O lago dos cisnes; 

  • Petrouchka


Entre as páginas, você encontra contos capazes de elevar os pensamentos aos mais nobres palcos do mundo! De palavras fáceis à imagens de alta qualidade o leitor se vê numa fantástica viagem. O conteúdo fala da origem das histórias, sobre as apresentações nas cortes, os músicos e também traz os artistas da dança no Brasil e no mundo. Tem o tutu e a sapatilha, além de muita magia! Eu tenho na minha estante, li e gostei!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ética? Respeito? Cadê?

Escrito por Deborah Valério   
Queridas bailarinas, professoras, alunas e leigos... leiam… reflitam e perdoem a sinceridade!

Tanto na vida profissional quanto pessoal de cada ser humano devem  existir  valores que nunca podem  se  ausentar  do seu comportamento, estejam onde estiver, seja quem for…Pessoas em diferentes partes do mundo estão perdendo  valores e bom senso ; mas o que venho discutir e refletir com vocês  é o que não se pode perder uma  bellydancer ou bailarina de dança árabe. Dentro e fora do palco as bailarinas deveriam se preocupar em manter um comportamento  com integridade, caráter e simpatia. Como qualquer bom profissional, em qualquer área.

 Assim  como alunas e  professora deveriam  manter  um comportamento honesto e honrado, que define e valoriza a sua personalidade.Algumas situações nos fazem questionar a pratica de ética e valores dentro da dança árabe no Brasil hoje…. Vamos refletir alguns deles???

1 – Coreografia criada por outras pessoas
O bailarino pode usar como inspiração uma coreografia que viu na internet ou aprendeu num workshop, até mesmo em sala de aula, desde que dê o crédito ao verdadeiro criador intelectual da obra, Ao longo do meu convívio com o mundo da dança do árabe, tenho visto bailarinos interpretando cópias, sem ao menos ter a capacidade de argumentar que não são coreografias de sua criação, aproveitando o desconhecimento da platéia !!!

2 – Perda de interesse em aprender, querer só ganhar
Muitas imaginam que a dança árabe é uma empresa capaz de gerar milhares de reais para sua conta, e muitas   imaginam  possível  mover mundos de dinheiro neste meio.  Escolas e professoras  não mais ensinam, apenas  visam lucro  e exploração – Vejo falha no ensino da técnica, da interpretação, e mais,professoras  substituindo todo o ensino básico e ensinando apenas coreografias, produzindo robôs dentro de salas de aulas ,iludindo leigas que buscaram um dia AULAS  , para APRENDER dança árabe.

3-  Workshops/ Aulões
Muitos alunos e profissionais  tem tido a maior decepção quando se inscrevem em works, aulões e afins… Ao invés de passarem ensinamento, técnica e experiência ( que seja o básico mas bem executado) “profissionais”  simplesmente substituem a aula prática  por um coreografia pré montada , por vezes já repetida em outros lugares, ou pior, usam da aula para se GABAR da trajetória que tiveram como bailarinos e usam das horas de aula para massagearem seus egos!! E para agravar cobram HORRORES por esta ILUSÃO de aprendizado. Salvo exceções, claro!

4 – Venda de desnecessário
É muito comum, pelo menos, na América Latina onde se desencadeou uma febre de dança do ventre, ver exploração dentro da maioria das escolas; que usam deste mercado para se auto promover, auto valorizar e vender e impor compras desnecessárias com valores muitas vezes abusivos.

5 – A concorrência desleal
Com o crescimento das redes sociais e outras facilidades virtuais,  vejo que algumas pessoas  bombardeiam alunas de outras escolas e concorrentes  com publicidade de suas instituições e outros. Muitas disputam alunas difamando outras professoras, criticando metodologias  e cobrando mensalidades baixíssimas , fazendo uma concorrência mais do que desleal. Claro,todos são livres para fazer escolhas, e estas escolhas são baseadas em diversos fatores,mas eu vejo uma falta de respeito sendo  usado  como meio de obter alunas, através de comportamento ilícito e falta de ética. 

6 – Pregação sem seguir o exemplo
Muitas vezes vemos na internet  uma série de vídeos e apresentações que nos fazem questionar  a diferença entre um  bailarino  profissional e o amador. Hoje é muito comum ver pessoas com pouquíssima experiência, sem estudos e conhecimento , qualificar-se  “profissionais” ; e pior; muitas vezes mostram esta arte para  leigos, e acaba sendo  tratado como tal.

Talvez para muitos isso é algo que não traz qualquer inconveniente, mas  interferem diretamente  na  vida pessoal e profissional do bailarino.

7- Difamação e calúnia
Algo cruel, mas que esta muito presente em nosso meio. Profissionais de todos os níveis expõem para terceiros(alunas, colegas de dança..)  problemas pessoais difamando outras professoras/bailarinas ,com isso difamando reputações . Na maioria das vezes o estimulo para tal atitude é simplesmente o  sentimento de inveja e ciúme. Muitas bailarinas que não alcançaram  o objetivo  na carreira escolhem denegrir  outras,muitas não aceitam outros estilos e metodologias e desencadeiam uma corrente de críticas, fofocas e calúnias .Pior ainda são profissionais que incentivam alunas e leigos a difamarem grandes profissionais sem nenhuma base cultural e ética.  No nosso meio, este tópico já ultrapassou qualquer linha entre critica/respeito. É preciso respeito urgente…

Publicado originalmente em 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Presença árabe na fronteira Livramento-Rivera (parte 1)

Texto de Anna Carletti 

Dessa vez gostaria de falar um pouco da presença árabe na fronteira Livramento-Rivera. O texto que segue é parte de uma pesquisa que orientei junto ao Curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Pampa, e que contou com o trabalho do acadêmico de Relações Internacionais Ricardo Kotz.
O limite territorial que demarca as cidades gêmeas de Santana do Livramento (Brasil) e Rivera (Uruguai) é geralmente conhecido como fronteira aberta ou “Fronteira da paz”, sublinhando a peculiaridade que caracteriza essa região localizada ao extremo sul do Brasil.
Trata-se, de fato, de duas cidades que na prática e no cotidiano de seus habitantes se tornam uma única cidade, dando vida a uma comunidade efetivamente binacional. O que torna essa população binacional ainda mais peculiar é a presença de outras comunidades que chegaram à região fronteiriça durante o século 20, oriundos principalmente da Palestina, Síria e Líbano e que, com o passar dos anos, mesmo mantendo suas características culturais, integraram-se à cultura e à economia de sua segunda pátria.
As comunidades árabes estão presentes não apenas na fronteira das cidades gêmeas de Santana do Livramento (Brasil) e Rivera (Uruguai), mas também em outras regiões fronteiriças do Brasil.
Nas primeiras décadas do século 20, a região de Santana do Livramento e Rivera foi destino de imigração principalmente libanesa. Já em meados dos anos 60, são os imigrantes palestinos que começam a chegar em maior número.
Um dos motivos específicos para a instalação dessas famílias em Santana do Livramento e Rivera era o beneficio derivado da fronteira seca e suas oportunidades comerciais. De fato, o comércio era a atividade principal escolhida pelos imigrantes e descendentes da cultura árabe e a forma por eles encontrada de se integrar ao povo brasileiro.
Grande parte do comércio de bens de produção não duráveis existente atualmente em Santana do Livramento e mesmo em Rivera (remédios, alimentos, peças de vestuário), vem de estabelecimentos e de lojas que têm administradores e empreendedores com descendência árabe-palestina. O aporte e as contribuições dessa comunidade se dão de maneira muito mais qualitativa do que quantitativa e têm um impacto muito relevante.
Em Livramento, existem tantos palestinos-muçulmanos quanto cristãos. Atualmente, a comunidade palestina de muçulmanos representa a grande maioria, contabilizando 95% da comunidade árabe. Os muçulmanos possuem uma mesquita, na qual são realizadas as cinco orações diárias obrigatórias ao muçulmano, além das celebrações religiosas, como por exemplo, as que acontecem no mês de Ramadã. Fonte:http://www.notisul.com.br/n/colunas/presenca_arabe_na_fronteira_livramento_rivera_parte_1-32944



Porque você deve dançar...

Porque você deve dançar...