sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Dança dos Sete Véus



Há muitos mitos e lendas acerca de sua origem e de seus significados. Há quem diga que ela era dançada pelas sacerdotisas nos templos em homenagem a Deusa Ísis.


Sendo que na Bíblia ela aparece quando Salomé dança para Herodes e ganha em troca a cabeça de João Batista.


No cinema hollywoodiano, a atriz Rita Rayworth fez o maior sucesso interpretando essa Salomé em trajes esvoaçantes e apresentou uma dança dos sete véus repleta de charme!

Quando a bailarina dança vai tirando um por um dos sete véus que estão presos ao seu corpo. Cada véu é removido com delicadeza e naturalidade. 

A música não pode ser curta, pois poderá prejudicar a retirada dos véus. É ideal que seja em média uns 6 a 8 minutos

Lembre-se de um detalhe muito importante, não se utiliza músicas folclóricas ou percussivas e sim músicas instrumentais suaves. Com criatividade e bom gosto pode se fazer uma apresentação muito bonita. 

O traje de dança embaixo dos sete véus, deve ser de cor neutra tipo dourado ou prata, podendo ser também  numa cor em tom pastel assim fica em harmonia com os véus.

Os véus são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Porém as cores não são uma regra. Dá para escolher as cores conforme o gosto de quem a dança. Por exemplo, trocar o verde por rosa.

Para espalhar pelo corpo o melhor tamanho é 0,50 x 1,40. Uma ideia é fazê-los em malha e colocá-los da seguinte maneira: o vermelho nos quadris, o laranja, o amarelo acima, o verde nos seios, o azul no pescoço, o anil na cabeça juntamente com o violeta.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Dança do Ventre no Egito

Os egípcios mais tradicionais, abominam a dança do ventre profissional em seu país. As danças acontecem, em pontos turísticos como os hotéis cinco estrelas e os barcos que passeiam pelo Nilo. 

A egípcia dança desde pequena, passa de geração para geração, porém esta arte está viva no sangue delas.  Tem uma graça peculiar e charmosa. Entretanto não fazem apresentam em público, fora de festas da própria família.  

As crenças abominam que uma mulher casada se apresente, mostrando o corpo para o grande público. Porém, admiram as bailarinas de sucesso e vibram quando o show é bonito.  Só os maridos podem ver suas esposas por baixo dos véus e algumas   chegam a expor apenas os olhos. Há muitos véus pois, a maioria, segue os costumes muçulmanos.  

Dina, em seus shows é acompanhada de 25 músicos no palco.  Seus movimentos exatos, marcam as músicas onde ela leva a plateia ao delírio. Dina põe trajes que são um tanto ousados, até para os mais modernos. É também a única que permitem que use trajes desse tipo ao dançar, porque a consideram uma deusa. Em seus encerramentos lança giros fantásticos.

Os egípcios valorizam muito as bailarinas lá do passado, as que traduzem o estilo clássico. Sendo que Souher Zaki é reverenciada em todo o país.  Mesmo os grandes professores a respeitam como uma imortal. 

Adoram Tahia Carioca, enquanto Fifi Abdo, alguns amam e outros detestam.  

Existem barcos que cruzam o Nilo todas as noites, neles há apresentações de bailarinas.  Não são grandes apresentações, apenas um entretenimento enquanto o pessoal faz seu jantar no cruzeiro.  Um passeio para apreciar a noite no Cairo. Sonho maravilhoso e inesquecível.

O padrão de beleza do Egito exalta a mulher com mais "curvas".  A maioria das bailarinas egípcias, e também as européias, não encontram-se no peso normalmente exigido pelos padrões do ocidente. 


Balé dos Sonhos e Contos do Balé

A Angelina é uma ratinha que sonha tornar-se uma bailarina de sucesso. Esse filme eu dei para a minha sobrinha e simplesmente a guria amou! É legal porque faz parte do universo das meninas, dos sonhos e ainda envolve questões da vida real. E é claro, fala sobre Balé.  




Esse é um livro de Inês Bogéa. A gente sabe muito bem que para dançar balé é necessário mais que aprender os passos, é essencial amar a dança para no futuro flutuar numa sapatilha... A autora traz em sua obra os maiores repertórios de todos os tempos: 

  • A menina mal olhada;

  • Giselle;

  • Coppélia; 

  • O lago dos cisnes; 

  • Petrouchka


Entre as páginas, você encontra contos capazes de elevar os pensamentos aos mais nobres palcos do mundo! De palavras fáceis à imagens de alta qualidade o leitor se vê numa fantástica viagem. O conteúdo fala da origem das histórias, sobre as apresentações nas cortes, os músicos e também traz os artistas da dança no Brasil e no mundo. Tem o tutu e a sapatilha, além de muita magia! Eu tenho na minha estante, li e gostei!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ética? Respeito? Cadê?

Escrito por Deborah Valério   
Queridas bailarinas, professoras, alunas e leigos... leiam… reflitam e perdoem a sinceridade!

Tanto na vida profissional quanto pessoal de cada ser humano devem  existir  valores que nunca podem  se  ausentar  do seu comportamento, estejam onde estiver, seja quem for…Pessoas em diferentes partes do mundo estão perdendo  valores e bom senso ; mas o que venho discutir e refletir com vocês  é o que não se pode perder uma  bellydancer ou bailarina de dança árabe. Dentro e fora do palco as bailarinas deveriam se preocupar em manter um comportamento  com integridade, caráter e simpatia. Como qualquer bom profissional, em qualquer área.

 Assim  como alunas e  professora deveriam  manter  um comportamento honesto e honrado, que define e valoriza a sua personalidade.Algumas situações nos fazem questionar a pratica de ética e valores dentro da dança árabe no Brasil hoje…. Vamos refletir alguns deles???

1 – Coreografia criada por outras pessoas
O bailarino pode usar como inspiração uma coreografia que viu na internet ou aprendeu num workshop, até mesmo em sala de aula, desde que dê o crédito ao verdadeiro criador intelectual da obra, Ao longo do meu convívio com o mundo da dança do árabe, tenho visto bailarinos interpretando cópias, sem ao menos ter a capacidade de argumentar que não são coreografias de sua criação, aproveitando o desconhecimento da platéia !!!

2 – Perda de interesse em aprender, querer só ganhar
Muitas imaginam que a dança árabe é uma empresa capaz de gerar milhares de reais para sua conta, e muitas   imaginam  possível  mover mundos de dinheiro neste meio.  Escolas e professoras  não mais ensinam, apenas  visam lucro  e exploração – Vejo falha no ensino da técnica, da interpretação, e mais,professoras  substituindo todo o ensino básico e ensinando apenas coreografias, produzindo robôs dentro de salas de aulas ,iludindo leigas que buscaram um dia AULAS  , para APRENDER dança árabe.

3-  Workshops/ Aulões
Muitos alunos e profissionais  tem tido a maior decepção quando se inscrevem em works, aulões e afins… Ao invés de passarem ensinamento, técnica e experiência ( que seja o básico mas bem executado) “profissionais”  simplesmente substituem a aula prática  por um coreografia pré montada , por vezes já repetida em outros lugares, ou pior, usam da aula para se GABAR da trajetória que tiveram como bailarinos e usam das horas de aula para massagearem seus egos!! E para agravar cobram HORRORES por esta ILUSÃO de aprendizado. Salvo exceções, claro!

4 – Venda de desnecessário
É muito comum, pelo menos, na América Latina onde se desencadeou uma febre de dança do ventre, ver exploração dentro da maioria das escolas; que usam deste mercado para se auto promover, auto valorizar e vender e impor compras desnecessárias com valores muitas vezes abusivos.

5 – A concorrência desleal
Com o crescimento das redes sociais e outras facilidades virtuais,  vejo que algumas pessoas  bombardeiam alunas de outras escolas e concorrentes  com publicidade de suas instituições e outros. Muitas disputam alunas difamando outras professoras, criticando metodologias  e cobrando mensalidades baixíssimas , fazendo uma concorrência mais do que desleal. Claro,todos são livres para fazer escolhas, e estas escolhas são baseadas em diversos fatores,mas eu vejo uma falta de respeito sendo  usado  como meio de obter alunas, através de comportamento ilícito e falta de ética. 

6 – Pregação sem seguir o exemplo
Muitas vezes vemos na internet  uma série de vídeos e apresentações que nos fazem questionar  a diferença entre um  bailarino  profissional e o amador. Hoje é muito comum ver pessoas com pouquíssima experiência, sem estudos e conhecimento , qualificar-se  “profissionais” ; e pior; muitas vezes mostram esta arte para  leigos, e acaba sendo  tratado como tal.

Talvez para muitos isso é algo que não traz qualquer inconveniente, mas  interferem diretamente  na  vida pessoal e profissional do bailarino.

7- Difamação e calúnia
Algo cruel, mas que esta muito presente em nosso meio. Profissionais de todos os níveis expõem para terceiros(alunas, colegas de dança..)  problemas pessoais difamando outras professoras/bailarinas ,com isso difamando reputações . Na maioria das vezes o estimulo para tal atitude é simplesmente o  sentimento de inveja e ciúme. Muitas bailarinas que não alcançaram  o objetivo  na carreira escolhem denegrir  outras,muitas não aceitam outros estilos e metodologias e desencadeiam uma corrente de críticas, fofocas e calúnias .Pior ainda são profissionais que incentivam alunas e leigos a difamarem grandes profissionais sem nenhuma base cultural e ética.  No nosso meio, este tópico já ultrapassou qualquer linha entre critica/respeito. É preciso respeito urgente…

Publicado originalmente em 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Presença árabe na fronteira Livramento-Rivera (parte 1)

Texto de Anna Carletti 

Dessa vez gostaria de falar um pouco da presença árabe na fronteira Livramento-Rivera. O texto que segue é parte de uma pesquisa que orientei junto ao Curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Pampa, e que contou com o trabalho do acadêmico de Relações Internacionais Ricardo Kotz.
O limite territorial que demarca as cidades gêmeas de Santana do Livramento (Brasil) e Rivera (Uruguai) é geralmente conhecido como fronteira aberta ou “Fronteira da paz”, sublinhando a peculiaridade que caracteriza essa região localizada ao extremo sul do Brasil.
Trata-se, de fato, de duas cidades que na prática e no cotidiano de seus habitantes se tornam uma única cidade, dando vida a uma comunidade efetivamente binacional. O que torna essa população binacional ainda mais peculiar é a presença de outras comunidades que chegaram à região fronteiriça durante o século 20, oriundos principalmente da Palestina, Síria e Líbano e que, com o passar dos anos, mesmo mantendo suas características culturais, integraram-se à cultura e à economia de sua segunda pátria.
As comunidades árabes estão presentes não apenas na fronteira das cidades gêmeas de Santana do Livramento (Brasil) e Rivera (Uruguai), mas também em outras regiões fronteiriças do Brasil.
Nas primeiras décadas do século 20, a região de Santana do Livramento e Rivera foi destino de imigração principalmente libanesa. Já em meados dos anos 60, são os imigrantes palestinos que começam a chegar em maior número.
Um dos motivos específicos para a instalação dessas famílias em Santana do Livramento e Rivera era o beneficio derivado da fronteira seca e suas oportunidades comerciais. De fato, o comércio era a atividade principal escolhida pelos imigrantes e descendentes da cultura árabe e a forma por eles encontrada de se integrar ao povo brasileiro.
Grande parte do comércio de bens de produção não duráveis existente atualmente em Santana do Livramento e mesmo em Rivera (remédios, alimentos, peças de vestuário), vem de estabelecimentos e de lojas que têm administradores e empreendedores com descendência árabe-palestina. O aporte e as contribuições dessa comunidade se dão de maneira muito mais qualitativa do que quantitativa e têm um impacto muito relevante.
Em Livramento, existem tantos palestinos-muçulmanos quanto cristãos. Atualmente, a comunidade palestina de muçulmanos representa a grande maioria, contabilizando 95% da comunidade árabe. Os muçulmanos possuem uma mesquita, na qual são realizadas as cinco orações diárias obrigatórias ao muçulmano, além das celebrações religiosas, como por exemplo, as que acontecem no mês de Ramadã. Fonte:http://www.notisul.com.br/n/colunas/presenca_arabe_na_fronteira_livramento_rivera_parte_1-32944



quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Trecho do Livro A Prostituta Sagrada - Nancy Qualls Cobert

Ela é mistério, coberta de véus. Conseguimos vê-Ia apenas indistintamente. Apesar da luz bruxuleante, discernimos sua silhueta feminina bem delineada. A brisa levanta seus véus deixando transparecer suas longas madeixas negras. Braceletes de prata enfeitam seus braços e calcanhares; meias-luas em miniatura pendem de suas orelhas e contas de lápis-lázuli circundam seu pescoço. Seu perfume com aroma de almíscar cria uma aura que estimula e enriquece o desejo físico. À medida que a prostituta sagrada avança pela porta aberta, ela começa a dançar ao som de música de flauta, pandeiro e címbalos. Seus gestos, sua expressão facial e os movimentos de seu corpo flexível,tudo fala de maneira a dar boas vindas à paixão. Não há falsa modéstia em relação a seu corpo, e quando dança, os contornos de sua forma feminina revelam-se sob sua túnica cor de açafrão quase transparente. Seus movimentos são graciosos, e ela tem plena consciência de sua beleza. Está cheia de amor, e quando dança sua paixão cresce. Em seu êxtase esquece toda repressão e entrega-se à deusa e ao estranho.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Filme Whatever Lola Wants

Um filme de Nabil Ayouch

Sinopse - Nascida no Wisconsin, Lola mudou-se para Nova Iorque ao encontro uma carreira. Mas o que conseguiu até agora foi um simples trabalho nos correios. A sua grande paixão é a dança do ventre, sendo muito encorajada pelo seu amigo Yussef, que lhe contou a história da lendária bailarina Ismahan. Certo dia conhece Zack, um estudante egípcio, e apaixona-se. Mas Zack tem de regressar ao seu país, e Lola decide ir atrás dele. Mas Zack não está interessado e Lola fica desiludida. No entanto a cidade do Cairo torna-se fascinante e decide procurar a lendária Ismahan. Quando finalmente a encontra, reclusiva e caída em desgraça, Lola convence-a a dar-lhe lições...

fonte: http://cinema.sapo.pt/filme/whatever-lola-wants/detalhes#sinopse

Raqia Hassan

Raqia Hassan é egípcia, professora e coreógrafa de Dança do Ventre conhecida no mundo todo. Muitas grandes bailarinas famosas do mundo inteiro já foram suas alunas como Aza Sharif, Mona el Said, Nani, Nelly Fouad, Dina, Amani, Soraya Zaied, Dandash, Randa Kamal. Ainda hoje bailarinas de diversos cantos do mundo dirigem-se ao seu pequeno estúdio para fazer aulas de Dança do Ventre. Ela ministra workshops em vários países, já tendo estado no Brasil algumas vezes, trazida pelo empresário Omar Naboulsi e pela rede de escolas Luxor.

Promove há anos o Ahlan Wa Sahlan Festival no Cairo, Egito, o maior festival de Dança do Ventre do mundo. Após anos de sucesso deste festival, que ocorre no verão no Egito (em junho), Raqia passou a organizar o evento de inverno, que ocorre sempre no mês de dezembro também no Cairo.

Possui diversos DVDs didáticos, além de DVDs e CDs produzidos a partir do evento que organiza no Cairo. Alguns de seus vídeos/ DVDs didáticos no Brasil são: Raqia Hassan Technique Vol VI , VII e VIII.

Raqia Hassan foi durante muito tempo um dos principais membros da famosa Reda Troupe, grupo de dança folclórica de Mahmoud Reda. Mass conta que sua preferência não é pelo folclore árabe, então de muito tempo para cá dedica-se mais à dança oriental, sendo considerada a melhor coreógrafa no Egito atualmente e umas das principais responsáveis pela preservação da essênia da dança oriental clássica.

Sua fama de professora não veio como consequência de sua carreira solo como ocorre com a maioria das bailarinas. E ela explica como isso ocorreu: “My name comes from my work. Normally the teacher has to be a dancer. People go to her class because they’ve seen her dance. Me, I started to teach, and the people knew me from my teaching, and from my students. I started to teach people who were or became famous, this is my good luck, tabaan.”

Suas coreografias expressam muito sentimento ao dançar. Para ela, ouvir constantemente a música árabe ajuda, pois a dança vai de mãos dadas com a música.
A frase a seguir diz muito sobre esta grande conhecedora da dança oriental: "Quando eu vou assistir uma bailarina, ela deve me deixar relaxada. A dança não é sobre o quanto você utiliza de força, mas sobre o quanto você sente".

Santana do Livramento - RS


Santana do livramento é uma cidade Gaúcha localizada a 498 km de Porto Alegre. Sua população atinge a marca de 82.000 habitantes. Faz parte da região da campanha, com área de 6.950,37 km². Seu clima é subtropical, com temperaturas médias de 17°C. No verão, as temperaturas são fortemente elevadas e o inverno é bem rigoroso.

Para quem gosta de curtir boas paisagens e fazer algumas comprinhas com preço reduzido, Santana do Livramento é o lugar certo. Ainda na estrada, é possível desfrutar dos principais cartões postais do município. Começando pelo Cerro de Palomas. Próximo dali, situam-se três importantes vinícolas: Cordilheira de Sant’Ana, Almadén e Santa Colina. Logo na entrada da cidade está o Parque Municipal do Lago do Batuva, onde há um lago artificial que oferece sombras majestosas em uma grande área verde, com praça de recreação e quadras para prática de esportes.

Mais ao centro do município encontramos a estação férrea, construída em 1906 e que, embora desativada, ainda recebe visitantes que buscam conhecer o prédio histórico por onde passou até mesmo o presidente Franklin Roosevelt. Ainda no centro da cidade é que situa-se o Parque Internacional, símbolo de integracao das cidades de Livramento, no Brasil, e Rivera, no Uruguai. As duas cidades sao conhecidas como Fronteira da Paz ou La Mas Hermana de Todas Las Fronteras del Mundo. A cidade vizinha de Rivera oferece aos turistas freeshops e boas “parriladas” na Rua Sarandi (avenida principal). Mais afastado da cidade (BR 293 – A 10 km da sede), encontra-se uma zona de preservação ecológica – Parque Ibirapuitã.
Seus principais acessos são pelas rodovias BR158, BR293 e RS654.
fonte:
http://pontodechegada.wordpress.com/2008/06/06/santana-do-livramento/




Porque você deve dançar...

Porque você deve dançar...