Keice Granzotto Casarri |
Texto de Keice Granzotto Casarri
A palavra memória
vem do latim, que significa: faculdade de reter as ideias. É só lembrar das
impressões que se colhe pelo dia-a-dia, que fica fácil entender que memória não
é só guardar fatos. Memória também é vivida e representada por sentidos.
Na dança, a
técnica não é tudo, a mente é fundamental para o sucesso e é um dos segredos
para que uma performance aconteça de forma diferenciada. O modo como a memória
se organiza, influencia a execução dos movimentos, pois enquanto agente ativo,
a memória deixa vestígios ao longo do tempo.
Hoje, a memória de
quem dança, não mais se limita a ser apenas um meio que transmite passos e
maneira de executá-los, como uma vida “gravada”. A memória já vai muito além. É
busca, invenção e reinvenção. Permite um pensar, um colaborar. Possibilita para
quem dança criar uma obra coletiva que se faz e refaz a partir de experiências.
Não é algo que se completa ou termina. É algo que se transforma e permanece.
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