domingo, 12 de agosto de 2012

Dica de Filme - Cairo Time



Cairo Time (Meus dias no Cairo)

Há muitos e muitos anos, sou apaixonada pelo Egito... E Pra quem tem esse mesmo fascínio pelo, recomendo esse filme!

O filme “Cairo Time” é um drama romântico sobre um fugaz caso amoroso que apanha um homem e uma mulher completamente desprevenidos. O filme é realização de Ruba Nadda e conta com Patricia Clarkson, Alexander Siddig e Elena Anaya nos papéis principais.

No Cairo, nos seus próprios aposentos e à espera do marido, Juliette vê-se envolvida num romance com o seu amigo Tareq, um agente da polícia reformado. Tareq é quem escolta Juliette em torno da cidade, e mais tarde encontram-se em meio a um affair que pega ambos de surpresa.

Juliette, colunista de magazine, chega ao Cairo para esperar seu marido que está numa missão na Faixa de Gaza. No Egito, ela fica aos cuidados de Tareq, amigo de seu marido. Ele a auxilia nas coisas simples, como levá-la de um lugar a outro, depois ela passa a precisar dele o tempo todo (sabemos como é a vida de uma mulher que anda sozinha e sem véu no Egito).

O filme apresenta uma história diferente que foge dos clichês do gênero de romance. Dois personagens maduros compartilhando as horas, diante de um cenário magnífico. O filme é calmo, por isso provavelmente é quem gosta de cenas movimentadas, não vai gostar desse filme.



No enlouquecedor caos urbano do Cairo, Ruba Nadda resgatou a cultura dos ambientes próprios para homens, onde há chá, café, ouve-se música árabe clássica, joga-se xadrez. Juliette vai até o café que Tareq é proprietário e os homens ficam a observando. Mas em sua ingenuidade ocidental não percebe o significado disso no Egito.

Em contratempo há a descoberta do poder de sedução natural em Juliette, feminina e também sofisticada. Na composição do filme existem elementos marcantes para dar o clima místico, como o requinte nas cores, contraste entre elas, diversas texturas e cenários que nos rementem aos contos das Mil e Uma Noites.

O filme exalta a capital do Egito na sua essência, no seu aspecto turístico e em sua simplicidade. A cidade é personagem principal, sendo capaz de transformar a vida dos dois na trama. Como mostra o dia-a-dia dos Egípcios, há Om Khaltoum no táxi e dança do ventre, rápida... Mas tem! Há também uma cena em que Juliette acorda meio atordoada com o Athan (chamado da mesquita à oração).

Bom, vou falar até aqui. Para saber o resto do filme você vai ter que assistir. Gostei do filme, mas o final não foi o que eu esperava!

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